Indiferença

Percebia-se um grande viajante.
Gostava da sensação de percorrer seus pensamentos e passar tanto tempo entre eles que acabaram se tornando iguais.
Um tempo sozinho podia definir mais extremidades na personalidade que qualquer discussão acirrada.
Era um navegante do pensamento e por aquele lugar podia percorrer maior distancia que qualquer desbravador, porém quanta diferença isso faz?
No auge da linearidade entre a imaginação e a vida real não sabia mais para que lado sua vida penderia.
Tinha vontade de gritar. A plenos pulmões dizer, mas não iria escutar. Nem se o pior acontecesse iria prestar atenção por que era indiferente a ele.
Indiferença.
Incompreensível: como a completa indiferença saiu daquele relacionamento de um lado. Sem explicações, razões, desculpas... Só indiferença e ele ali.
Nada mais a dizer. Só o sentimento que ainda carregava no peito e as formas que tinha para enganar-se e a quem o acompanhava nos momentos seguintes.
Quanta diferença isso faz?
Para quem mais importava nenhuma.

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